Descobriu que a concorrência produz 10 ou 15 vezes mais conteúdo do que você? Será que passam os dias nisso? Talvez estejam a utilizar um gerador de conteúdo automático! Mas, na verdade, o que é?
O que está a gerar o conteúdo?
Gerar conteúdo ou content spinning é uma prática fortemente desaprovada entre os profissionais da internet. Consiste em escrever um texto e duplicá-lo através de um software. Este software está programado para encontrar sinónimos e para não alertar os algoritmos do Google.
Agora que já entendeu o princípio, vamos levar essa definição um pouco mais além.
O software Synonymizer e The Best Spinner lideram o mercado de geradores de conteúdo. Em que consiste? Vamos dar um exemplo: como combinado, você escreve um texto “Estou com dor de estômago”. O software produzirá várias outras versões, incluindo:
- Estou a sofrer da barriga
- Tenho dor acima do umbigo
- Não me sinto bem, dói-me o estômago
- Tenho dores de barriga
- Tenho desconforto abdominal
Entendeu a ideia? E será assim com todo o seu texto, duplicado infinitamente. No entanto, nem tudo é um mar de rosas. Pois, existem palavras e expressões extremamente precisas e o uso de sinónimos distorce completamente o significado das frases. Como resultado, o texto perde todo o seu valor. Portanto, é muito relevante se está a apostar num bom marketing de conteúdo.
Qual a opinião dos algoritmos do Google?
O Google Panda é certamente o algoritmo que os familiarizados com o plágio têm mais a temer. No entanto, ele não deteta necessariamente o conteúdo gerado por um motivo muito simples: o alerta apenas é ativado quando o texto apresenta 20% ou mais de semelhanças com outro texto. Além disso, foi criado em 2011 e não é atualizado desde 2014. Portanto, é menos eficiente que outros algoritmos mais recentes.
O Google Penguin, apesar do nome muito engraçado, filtra todas as más práticas na rede. Tem na sua mira, não só, o gerador de conteúdo, como também os links excessivos e desnecessários. O conteúdo relatado pelo Google Penguin pode ser excluído ou simplesmente não indexado.
Além disso, o Google também utiliza o método chamado “footprint”. Ou seja, deteta quando existem semelhanças entre os textos, o que não é muito favorecedor. Portanto, não corra riscos desnecessários, trabalhe com alguém que se recuse a automatizar as produções. Isso evitará surpresas desagradáveis, como frases sem significado e erros ortográficos que o Google penaliza.
Evite essas aventuras! Se tem um site impactado por esses algoritmos, uma solução: repense completamente a estratégia de marketing e crie um conteúdo de excelência.
O gerador de conteúdo é condenado pelas boas práticas da web?
Todos os consumidores e profissionais da web desaprovam essa prática. Primeiro, porque a maioria dos empreendedores passam horas a retocar os textos e não querem ver os esforços desperdiçados por softwares.
Por outro lado, porque se trata de honestidade e integridade perante os internautas. Não quer ser posicionado no topo das SERPs graças a um excelente artigo? A ideia de saturar a web com artigos sem interesse, já que escritos por máquinas, não é necessariamente relevante. Os leitores esperam que alguém escreva para eles, para resolver os seus problemas. Eles não querem ler conteúdo escrito por máquinas. Eles confiam em si, não num computador.
Portanto, o gerador de conteúdo é duvidoso, do ponto de vista ético e comercial.
Como vimos, essa prática pode alertar os algoritmos do Google e levar a penalizações. Em outras palavras, se for detetado, nunca ficará bem posicionado. Portanto, é completamente contra-indicado ceder às facilidades. Nunca conseguimos dizer o suficiente, por isso, é melhor apostar na qualidade que na quantidade.
Hoje em dia, os algoritmos são poderosos o suficiente e não precisamos de saturar o texto com palavras-chave. Então, aproveite para deixar o seu talento falar.
Existe diferença entre reciclar artigos e gerar conteúdo?
Sim, reciclar artigos é completamente diferente de gerar conteúdo. Na realidade, a reciclagem de artigos consiste em atualizar informações. Além disso, significa também encontrar ideias num texto que teve sucesso e escrevê-las de outro ângulo. Acrescentar informações mais recentes sobre o tema também faz parte do jogo. Por exemplo, acrescentar: “Novos estudos lançam luz sobre este fenômeno. Eles foram realizados em 2019 pelo Instituto xxx. Nesta ocasião, ficou comprovado que…”.
Tire algum tempo e permita que o seu conteúdo seja atualizado sem recurso ao plágio.
Por outro lado, gerar conteúdo automático é a utilização de softwares para escrever muitos textos num só clique. É completamente diferente de reciclar. Ao reciclar um artigo, você dá uma revisão completa e objetiva ao mesmo. Passaram-se várias semanas ou meses desde que o artigo foi publicado. Entretanto, adquiriu outras técnicas de escrita, experiência e maturidade. Isso reflete-se na qualidade das produções. Como resultado, a reciclagem de artigos não é, de forma alguma, condenada pela web, muito pelo contrário.
Aliás, é até recomendada para melhorar o SEO. Se o artigo teve sucesso e o tema ainda continua em moda, é provável que tenha o mesmo sucesso hoje. Por isso, retrabalhe, refaça algumas pesquisas e recrie um ótimo artigo.
Para resumir, diga sim à reciclagem e não ao conteúdo automático! Essa prática é designada por “Black Hat SEO”. De acordo com especialistas em SEO, o Google trabalha todos os dias para combatê-la. Se, mesmo assim, optar por essa prática, saiba que no longo prazo ela não servirá para a sua estratégia digital.
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